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A propaganda e a “Guerra dos Clones”

Asssim como em “Star Wars”, precisamos resistir ao lado negro da força dos bancos de imagens

Na propaganda sempre buscamos originalidade como forma de diferenciação. O maior desafio é sempre o “papel em branco” a ser preenchido e a boa idéia a ser criada. E cada vez mais temos menos tempo pra isso. Em meu artigo “Mootley, faça alguma coisa” explorei um pouco mais este assunto mas, em poucas palavras, o mundo moderno nos priva cada vez mais de tempo para desenvolver boas peças e campanhas publicitárias. E isso tem um efeito colateral: a proliferação dos bancos de imagens, templates, ícones, vetores, filmes, apresentações, etc, etc,  como forma de solução deste problema. De fato eles nos ajudam muito mas é preciso saber como, quando e por que utilizá-los. Hoje é muito comum você ver a mesma foto de um casal feliz em várias campanhas  de empreendimento imobiliário, o mesmo template (ou layout) em peças dos mais variados clientes, os mesmos ícones em inúmeras aplicações, ou seja, tudo parece ter a mesma cara, tudo parece muito igual. É a verdadeira “guerra dos clones” que destroe toda  a originalidade e diferenciação que tanto buscamos na propaganda.

Bancos de imagens na propaganda
Utilização dos bancos de imagens na propaganda

E todos perdemos com isso:  o cliente, que deixa de se diferenciar e posicionar; o criativo que terá um trabalho comum e sem criatividade; e o mercado que perderá oportunidades de atrair o consumidor e gerar movimento para o setor. Asssim como em “Star Wars”, precisamos resistir ao lado negro da força dos bancos de imagens e, como um valente Jedi, lutar na guerra dos clones para instaurar a originalidade na “República”. Que a força esteja conosco.

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