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Palavras de um robô

“Perigo, perigo, perigo”. Os mais saudosistas vão se lembrar. Esta era a fala do robô B9 do seriado “Perdidos no Espaço”. E, partindo da década de 60, esta frase nunca esteve tão atual quanto hoje.

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A cada momento sofremos uma avalanche tecnológica e o rol das novidades parece nunca ter fim. Pessoas formam filas para adquirir a nova versão do celular da moda, trocam de aparelho a cada atualização de modelo, ficam sedentos por uma tecnologia que sempre os deixa com sede. Na área em que atuo, criação publicitária, não é diferente. Estamos sempre numa corrida louca atrás da última versão do software gráfico, do último sistema operacional, da última novidade tecnológica e quando começamos a entendê-las, surge nova versão. Seu esforço vai por água abaixo em um minuto. É como um cachorro que corre atrás do rabo e nunca alcança. Mas a grande novidade que talvez as pessoas e principalmente as novas gerações ainda não se deram conta é a de que a tecnologia existe para as pessoas e não ao contrário. Compreender e entender as necessidades humanas, seus anseios, comportamentos, dúvidas, desejos ainda é a matéria prima do marketing, da comunicação e das nossas relações. Se você ainda está mais interessado na tecnologia do que no comportamento humano: “Perigo, perigo, perigo……”

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